sexta-feira, 25 de setembro de 2009
FELICA 2009 - Ferreira Gullar
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Tatiana Salem Levy, Carola Saavedra e Enzo Menta no FELICA 2009.
Entrevista com Ronaldo Cagiano e Fernando Cesário no FELICA 2009.
Luiz Ruffato, Ronaldo Cagiano e Fernando Cesário no FELICA 2009.
Três autores locais, Fernando Cesário, Luiz Ruffato e Ronaldo Cagiano participam de uma conversa sobre Cataguases, a cidade que carregam em suas memórias e a que (re)criaram em suas obras.
"O que é realidade e ficção na Cataguases dos escritores" foi o tema de uma mesa que reuniu estudantes, artistas, leitores e autoridades locais e regionais no Centro Cultural Humberto Mauro.
Logo após, Luiz Ruffato promovou o lançamento nacional de seu mais novo romance, "Estive em Lisboa e lembrei de você", pela Cia. das Letras.
Uma viagem nas diferentes formas de literatura
Na sequência Carola Saavedra e Tatiana Salém Levy se apresentaram no debate “Literatura é coisa de quem viaja”, mediado por Enzo Menta.
As experiências das jovens escritoras foram contempladas por uma platéia de aproximadamente 120 pessoas.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Na livraria com Ruffato, Carpinejar e Tatiana Salem
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Fabrício Carpinejar e o amor
Fabrício Carpinejar autografa o livro "Adorável Canalha" para Marcela Ravaglia:
Afinal, como são as palavras de amor? Fabrício Carpinejar fez sua palestra ontem à noite, no Teatro Rosário Fusco, tratando do tema: “As palavras de amor nunca são as mesmas”. Foi uma noite de alegria e empolgação, numa viagem poética e amorosa que passou por diversas faces do amor e momentos conjugais e familiares de pura comicidade.
O performático artista, ao ler seus poemas e crônicas, contagiou a platéia com sua alegria e seu modo de ver a literatura, uma visão emocionante do cotidiano que todos vivem e nem sempre se dão conta, que valoriza os fatos mais corriqueiros, convertendo-os numa poética única e atual.
Fabrício vibrou com textos como o poema “Canalha” e a crônica “Infidelidade masculina” e envolveu o público numa aproximação muito peculiar, transmitindo sua poesia através de palavras simples e situações engraçadas que aproximam a literatura da realidade das pessoas, fazendo-as refletir sobre o que vivem e o que leem.
O organizador do evento, Geraldo Filho, Fabrício Carpinejar e Terezinha Scher:
Filipe Machado e Fabrício Carpinejar:
FELICA para crianças
Tenda para as crianças ouvirem, construirem e lerem histórias:
Futebol e literatura
Futebol e literatura se encontraram no Teatro Rosário Fusco nesta quinta-feira (11/09/2009). Os palestrantes Geraldo Filho e Luciano de Andrade falaram sobre a relação entre suas duas paixões nacionais: o esporte e a prática da leitura.
Luciano, que fez seu mestrado sobre o tema, comentou sobre autores como Nelson Rodrigues, José Lins do Rêgo e Carlos Drummond de Andrade, que dedicaram vários poemas ao futebol. “Assim como a literatura, futebol também é arte. Nelson Rodrigues, por exemplo, conseguiu muito bem usar um olhar mais subjetivo sobre o esporte. O cruzamento entre essas artes gerou textos maravilhosos”.
Geraldo Filho falou sobre a paixão exposta claramente nos hinos e textos que têm como tema o futebol. “Os caderno de esportes são os mais lidos, porque o texto é envolvente e a gente lê com uma dupla paixão, o amor pelo texto e pelo esporte”, completou.
A palestra foi despojada, com um certo tom de conversa e conseguiu contagiar até aqueles que nunca imaginaram ver bola de futebol em letras rimadas.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Fabrício Carpinejar - Adorável Canalha
Gabriel, o Pensador
Gabriel falou sobre seu livro “Diário Noturno” e relatou como escreveu alguns dos poemas que recheiam a obra. Além disso, com a presença de seu irmão Tiago Mocotó, cantou uma versão que criaram para a música Get up, stand up, de Bob Marley, que fala sobre o combate as injustiças e estimula as mudanças sobre as coisas que não aceitamos, como no trecho que diz, “Quem quer justiça faz a luz acender/Vou lutar pelo que é meu”.
O poeta também incentivou a leitura e hábito da escrita. Contou que desde novo gostava de escrever sobre pessoas interessantes, família, amigos e cotidiano. “A poesia tem uma forma muito interessante de registrar uma fase ou um momento da vida como uma fotografia, especialmente para quem escreve”, completou.
Com um jeitinho de “menino despojado”, Gabriel contagiou a platéia que durante quase uma hora e meia de palestra parou diante da eloqüência e de uma forma só sua de declamar seus poemas.
Priscilla Cortinez entrega um presenta dos organizadores do FELICA para o Gabriel:
domingo, 6 de setembro de 2009
Matéria no HOJE EM DIA on line, na coluna de Manoel Hygino, do dia 31/08
Senti-me lesado com a não efetivação, até agora, das medidas administrativas que permitiam viabilizar a instalação de um centro cultural em Cataguases na Casa da Rua Alferes. É o lugar adequado, até porque o imóvel se encontrava desocupado, o que facilitaria a nobre destinação preconizada. “A Casa da Rua Alferes”, dada a sua importância e o elo que estabelece com os segmentos intelectuais e artísticos da cidade da Zona da Mata, passou a título de livro, aqui comentado, com alegria.
Nem sempre, porém, as coisas acontecem como sonhávamos e pretendêramos. Aconteceu assim com a Casa da Rua Alferes, o que não gerou desânimo aos que trabalham com as Letras em Cataguases. Quem sabe, conjurando os óbices, ainda se poderá registrar que a antiga e robusta mansão passou a suprir uma lacuna, transformando-se em centro de cultura e arte? Esperemos.
Enquanto esperamos, constatamos que a cidade, que tanto atraiu Portinari e Niemeyer, parte para novos projetos. É o caso do Felica - Festival Literário de Cataguases, no mês vindouro. Geraldo Filho, professor de Literatura, inclusive já tem um site, dando conta de tudo que diz respeito à iniciativa e sua evolução até 12 de setembro.
O Festival, previsto a ter tanto êxito quanto o de Montes Claros, minha terra natal, contará com a presença e participação de ilustres nomes, como o poeta Ferreira Gullar, o rapper Gabriel, o Pensador, e Luiz Ruffato. Uma série de auspiciosos itens compõe o programa estabelecido para 10 a 12 de setembro. Gabriel, no primeiro dia, apresentará seu livro infanto-juvenil “Diário Noturno”. Segue-se uma oficina de leitura com o poeta performático Fabrício Carpinejar e Terezinha Scher. À noite, mesa temática com Lina Tâmega Peixoto, Joaquim Branco e Chico Cabral sobre “Os 100 anos de Chico Peixoto”, um dos ícones das letras de Minas, da revista “Verde”, inserida definitivamente no cenário literário, pois foi o maior acontecimento depois da Semana de 1922.
O Felica é para entrar na história.
“As palavras de amor nunca são as mesmas” é uma mesa a cargo de Carpinejar, encerrando as apresentações de um dos dias: a quinta-feira. No outro dia, pela manhã, uma mesa debaterá o “Futebol e Literatura”. Com o espaço destinado às crianças bem ocupado pelos doutores em Literatura Infantil, Mary e Eliardo França, e a multi-artista Nelly Aquino. As oficinas vespertinas correrão sob responsabilidade de ilustres visitantes, inclusive a artista chilena Carola Saavedra e Daniela Aragão. À noite, debates: “As três faces da mesma moeda”, com Idalina de Carvalho, Ronaldo Werneck e Ronaldo Guimarães; e “Literatura é coisa de quem viaja”, com Carola Saavedra, mais uma vez, e a escritora portuguesa Tatiana Salem Levy.
Luiz Ruffato é o patrono do acontecimento, ele hoje nome nacional com excursões a editoras estrangeiras. Ele apresentará “O que é real e o irreal na sua ficção na Cataguases dos escritores”, junto com Ronaldo Cagiano e Fernando Cesário. Um momento muito aguardado será “79 anos de poesia: Gullar a descoberta da poesia e suas experiências como poeta”. Francisco Marcelo Cabral também lá estará, nem poderia faltar, ele que amam aquela terra acima de tudo o que já viu em outros lugares no mundo. Simultâneo ao Festival haverá o lançamento de “Caça Palavras”, de Joaquim Branco; “Drogaria”, de P. J. Ribeiro; “Totem, um acordo literário: Suplemento cultural de Cataguases na década de 1970”, de Anicezia Romanhol Bette; “Minerar o Branco”, de Ronaldo Werneck; “Um dia, o trem”, de Fernando Fiorese; “Quaradouro e Primeira Letras”, de Iacyr Freitas, “Metamorfose Dos Mesmos”, de Néia Gesualdi; e o lançamento nacional de “Estive em Lisboa e lembrei de você, a nova produção de Ruffato, pela Cia. das Letras, no projeto Amores Expressos.
sábado, 5 de setembro de 2009
O universo poético de GULLAR.
Em entrevista ao FELICA e ao jornal Cataguases, o maior nome da poesia brasileira vivo, Ferreira Gullar, antecipa sua algumas de suas posições sobre o mundo atual e sobre o fazer literário hoje
Um dos pontos altos do FELICA será a participação de Ferreira Gullar. O poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta brasileiro nasceu José Ribamar Ferreira
Foi ganhador do concurso de poesia promovido pelo Jornal de Letras com seu poema “O Galo” em 1950, os prêmios Molière, o Saci e outros prêmios do teatro em 1966 com “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”, que é considerada uma obra-prima do teatro moderno brasileiro. Em 2002, foi indicado por professores dos Estados Unidos, do Brasil e de Portugal para o Prêmio Nobel de Literatura. Em 2007, seu livro Resmungos ganhou o Prêmio Jabuti de melhor livro de ficção do ano. O livro, editado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, reúne crônicas de Gullar publicadas no jornal “Folha de São Paulo” no ano de 2005.
Uma semana antes do Festival Literário, o Jornal Cataguases apresenta um bate-papo com o escritor:
Cataguases - Como você analisa sua participação na primeira edição do Festival Literário de Cataguases - FELICA?
Ferreira Gullar – “É sempre com prazer que participo de iniciativas como essa, uma vez que é uma oportunidade de me aproximar dos leitores e dos amantes da poesia”.
Cataguases - Sendo Cataguases uma cidade que já tem tradição na literatura, acha que esse passado ajudará na continuidade do festival?
Ferreira Gullar – “Certamente, participar de um festival em Cataguases tem uma significação especial, dada a tradição cultural da cidade e sua contribuição à cultura brasileira dentro da Literatura Verde“.
Cataguases – De que maneira projetos literários como o FELICA contribuem para a popularização da literatura?
Ferreira Gullar – “Contribuem porque trazem a discussão cultural para o presente das pessoas. A poesia, o romance, a arte, enfim, a criação literária e artística enriquecem a vida das pessoas e seu mundo imaginário”.
Cataguases - Dois dias antes de estar aqui em Cataguases você comemorará 79 anos de idade. Sua mesa tratará da sua descoberta da poesia e de sua experiência como leitor e autor. Conte um pouco dessas experiências.
Ferreira Gullar – “Minha experiência como leitor e escritor envolve coisas demais para caber numa simples entrevista. Falarei dela na minha palestra”.
Cataguases - Em um documentário sobre o Drummond, você diz que poesia não cura dor de dente, nem resfriado, mas ela nos faz suportar melhor o mundo e que a cada autor que conhecemos o nosso mundo aumenta. Hoje, mais do que nunca, estamos precisando de ler mais poesia?
Ferreira Gullar – “Mais do que nunca a poesia é importante, precisamente porque a cultura massificada toma conta da vida das pessoas. O divertimento é necessário mas não é suficiente, não dá às pessoas o que a poesia pode dar”.
Cataguases - Ainda há propósito válido para movimentos de vanguarda? E para uma poesia engajada?
Ferreira Gullar – “Acredito que o que se chamou de vanguarda é hoje uma experiência esgotada mas isso não quer dizer que não se deva continuar a buscar novas expressões e modos de criar a poesia e a arte. Quanto à literatura engajada, isso depende de cada um. Não é obrigado nem proibido fazer poesia engajada.
Cataguases – Qual sua avaliação sobre a recepção da sua obra pela crítica contemporânea?
Ferreira Gullar – “Não posso me queixar da crítica, que tem sido generosa com minha poesia. A crítica, quando pertinente, oferece uma nova perspectiva da obra e, de certo modo, a enriquece”.
Cataguases - Aos 79 anos, quais são as coisas que causam espanto e acionam o poeta?
Ferreira Gullar – “Naturalmente, depois de tantos anos de vida, menos coisas me espantam. No entanto, continuo a escrever poemas exatamente porque continuo a me surpreender com a vida. Às vezes, quando menos espero, um fato banal ou uma coisa conhecida, revela seu lado inesperado.E a poesia nasce”.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Fabrício Carpinejar - Um dos grandes nomes da poesia brasileira que estará no FELICA 2009!
Carpinejar, Fabrício Carpi Nejar,
poeta e jornalista,
mestre em Literatura Brasileira pela UFRGS.
Nasceu em Caxias do Sul (RS)
aos 23 de outubro de 1972.
É autor dos livros:
As Solas do Sol (Bertrand Brasil, 1998), Um Terno de Pássaros ao Sul (Escrituras Editora, 2000, esgotado) (Bertrand Brasil, 3ª edição, 2008), objeto de referência nos The Book of the Year 2001 da Enciclopédia Britânica, Terceira Sede (Escrituras, 2001), Biografia de uma árvore (Escrituras, 2002), Caixa de Sapatos (Companhia das Letras, 2003), Porto Alegre e o dia em que a cidade fugiu de casa (Alaúde, 2004), Cinco Marias (Bertrand Brasil, 2004), Como no Céu e Livro de Visitas (Bertrand Brasil, 2005), O Amor Esquece de Começar (Bertrand Brasil, 2006), Filhote De Cruz Credo (A GIRAFA EDITORA, 2006), Meu filho, minha filha (Bertrand Brasil, 2007, Canalha! (Bertrand Brasil, 2008) e Diário de um Apaixonado: sintomas de um bem incurável (Mercuryo Jovem, 2008).
PRÊMIOS RECEBIDOS
Prêmio AGEs Livro do Ano 2003, da Associação Gaúcha de Escritores, com
Biografia de uma árvore, escolhido o melhor livro de poesia de 2002.
Prêmio Nacional Olavo Bilac 2003, da Academia Brasileira de Letras, com Biografia de uma árvore, escolhido o melhor livro de poesia de 2002.
Prêmio Nacional Cecília Meireles 2002, da União Brasileira de Escritores (UBE), com Terceira Sede, escolhido o melhor livro de poesia de 2001.
Prêmio Literário Internacional 'Maestrale - San Marco' 2001, MARENGO D'ORO (5ª Edição), de Gênova (Itália), categoria obra em língua estrangeira, com poemas de Um Terno de Pássaros ao Sul
Prêmio Açorianos de Literatura 2001, Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre (RS), categoria poesia, com o livro Um Terno de Pássaros ao Sul
Prêmio Açorianos de Literatura 2002, Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre (RS), categoria poesia, com Terceira Sede.
Prêmio Destaque Literário - Júri Oficial como melhor livro de poesia da 46ª Feira do Livro de Porto Alegre (RS), em 2000, com Um Terno de Pássaros ao Sul
Prêmio Nacional Fernando Pessoa da União Brasileira de Escritores/RJ, categoria Revelação e Estréia, em 2000, com As Solas do Sol
Finalista do Prêmio Açorianos de Literatura 1999, Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre (RS), categoria poesia, com As Solas do Sol
Finalista do Prêmio Nacional da Cidade de Belo Horizonte/2000
Prêmio O Sul, Nacional e os Livros, categoria Especial Poesia, por Cinco Marias, escolhido como o melhor livro de poesia de 2004
O Sul, Nacional e os Livros 2006, da Rede Pampa, por iniciativa cultural (Curso Superior de Formação de Escritores e Agentes Literários da Unisinos)
Prêmio Literário Erico Verissimo 2006, da Câmara Municipal de Vereadores de Porto Alegre, pelo conjunto da obra
Prêmio AGEs Livro do Ano 2007, da Associação Gaúcha de Escritores, com O Amor Esquece de Começar, escolhido o melhor livro de crônica de 2006.
Prêmio O Sul, Nacional e os Livros com Meu Filho, Minha Filha, escolhido como o melhor livro de poesia de 2007, edição 53ª Feira do Livro de Porto Alegre.
Prêmio AGEs Livro do Ano 2008, da Associação Gaúcha de Escritores, com Meu Filho, Minha Filha, escolhido o melhor livro de poesia de 2007.