sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Afonso Romano de Sant`Anna abre o FELICA 2010

Afonso Romano de Sant'Anna

“Que país é esse?” A pergunta que dá nome ao livro de Affonso Romano de Santana, publicado em 1980 e relançado 30 anos após sua primeira edição, foi o ponto chave da palestra ministrada pelo escritor na noite de quarta-feira, oito de setembro, no Centro Cultural Humberto Mauro, durante a abertura do FELICA 2010.

O poeta e a mediadora Luciana Netto de Sales

Com a mediação da coordenadora do curso de letras do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, Luciana Netto de Sales, Affonso iniciou sua análise sobre a obra partindo da frase “Uma coisa é um país, outra coisa é um ajuntamento”, fazendo referência à organização política e histórica do Brasil. Suas experiências no Brasil e Estados Unidos durante os anos 60 e 70, seu aprendizado das lutas sócio políticas travadas pelas minorias americanas, a luta contra a opressão, contra o machismo e o racismo, tudo isso serviu de base para a obra.

Após o debate, aconteceu no hall do Centro Cultural Humberto Mauro o lançamento do livro. Para o organizador do Felica, Geraldo Filho, a vinda de autores ilustres, como Affonso Romano de Santana, engrandece não só o festival como também enche de honra os leitores de Cataguasenses e região.

Na cidade de Leopoldina, antes de sua palestra em Cataguases, Afonso Romano visita Casa de Leitura

Afonso Romano, Geraldo Filho, Marco Andrade e Rodney Rocha

O poeta foi recebido por Marco Andrade, coordenador da Casa de Leitura Lya Maria Müller Botelho, e Rosângela Moreira Lima, Superintendente Municipal de Cultura de Leopoldina, juntamente com professores e artistas da cidade, para conhecer as instalações recentemente inauguradas pela Energisa.

Afonso Romano e Rosângela Moreira Lima

Depois de um café no qual pode conhecer mais sobre os projetos, Afonso Romano elogiou a iniciativa da empresa em criar e manter o espaço e o trabalho realizado pela equipe da Casa de Leitura e da Superintendência de Cultura.

* Texto de Samuel Pereira e fotos de Ana Carolina Carneiro e Rodney Rocha

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Vem aí o Felica 2010

Em sua segunda edição o evento conta com a presença de Affonso Romano de Sant’Anna, Alexei Bueno, João Silvério Trevisan, Marcelino Freire, Nicolas Behr.

Após obter sucesso de público e repercussão nacional em 2009, o FELICA (Festival Literário de Cataguases) apresenta a programação para sua segunda edição, que acontece na cidade entre os dias 08 e 11 de setembro no Centro Cultural Humberto Mauro e Clube Social (sede da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo).

Mantendo a proposta de formar leitores críticos e reflexivos, em 2010 o Festival inova oferecendo, além de palestras e oficinas ministradas por grandes nomes da literatura nacional e internacional, o FELICA VERDE, ação com foco na preservação dos recursos naturais e que visa à mistura entre literatura e meio ambiente.

Fique por dentro e confira a programação do Felica 2010 pelo site: http://www.festivaldecataguases.com/.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Entrevista do poeta gaúcho Fabrício Carpinejar, um dos convidados do FELICA 2009, no Programa do Jô.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Tatiana Salem Levy, Carola Saavedra e Enzo Menta no FELICA 2009.

Num momento em que é cada vez mais fácil se movimentar pelo mundo, as escritoras Tatiana Salem Levy, brasileira nascida em Portugal, e a chilena Carola Saavedra conversam, na segunda noite do FELICA 2009, sobre os elementos descobertos através dos trajetos que percorreram e que foram incorporados em suas obras e falam de assuntos como identidade cultural, globalização etc. Como mediador, Enzo Menta




Entrevista com Ronaldo Cagiano e Fernando Cesário no FELICA 2009.

Os autores Ronaldo Cagiano e Fernando Cesário falam sobre Cataguases e a importância de iniciativas de estímulo à leiura de obras literárias.




Luiz Ruffato, Ronaldo Cagiano e Fernando Cesário no FELICA 2009.



Três autores locais, Fernando Cesário, Luiz Ruffato e Ronaldo Cagiano participam de uma conversa sobre Cataguases, a cidade que carregam em suas memórias e a que (re)criaram em suas obras.
"O que é realidade e ficção na Cataguases dos escritores" foi o tema de uma mesa que reuniu estudantes, artistas, leitores e autoridades locais e regionais no Centro Cultural Humberto Mauro.
Logo após, Luiz Ruffato promovou o lançamento nacional de seu mais novo romance, "Estive em Lisboa e lembrei de você", pela Cia. das Letras.

Luiz Ruffato e Muriel, da Livraria Cultura, de Cataguases.

Uma viagem nas diferentes formas de literatura





“As três faces da mesma moeda” abriu a rodada de debates da noite de sexta-feira, no auditório do Centro Cultural Humberto Mauro. No palco a contista Idalina de Carvalho, acompanhada pelo poeta Ronaldo Werneck e o romancista Ronaldo Guimarães. Cada um deles representando uma modalidade entre as formas literárias concordaram no ponto em que a obra nunca está terminada. A busca da perfeição na junção das palavras pode fazer o autor escrever e reescrever a obra várias vezes.
Na sequência Carola Saavedra e Tatiana Salém Levy se apresentaram no debate “Literatura é coisa de quem viaja”, mediado por Enzo Menta.

As experiências das jovens escritoras foram contempladas por uma platéia de aproximadamente 120 pessoas.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Entrevista do Gabriel, o Pensador à Revista Brasileiros



Fonte: http://www.revistabrasileiros.com.br/secoes/o-lado-b-da-noticia/noticias/937/

Na livraria com Ruffato, Carpinejar e Tatiana Salem

Clima descontraído na Livraria Cultura, na companhia dos escritores Luiz Ruffato, Fabrício Carpinejar e Tatiana Salem, da equipe do FELICA representada por Geraldo Filho e Giovanni e da proprietária da Livraria Cultura, Muriel.



sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Fabrício Carpinejar e o amor


Fabrício Carpinejar autografa o livro "Adorável Canalha" para Marcela Ravaglia:

Afinal, como são as palavras de amor? Fabrício Carpinejar fez sua palestra ontem à noite, no Teatro Rosário Fusco, tratando do tema: “As palavras de amor nunca são as mesmas”. Foi uma noite de alegria e empolgação, numa viagem poética e amorosa que passou por diversas faces do amor e momentos conjugais e familiares de pura comicidade.

O performático artista, ao ler seus poemas e crônicas, contagiou a platéia com sua alegria e seu modo de ver a literatura, uma visão emocionante do cotidiano que todos vivem e nem sempre se dão conta, que valoriza os fatos mais corriqueiros, convertendo-os numa poética única e atual.

Fabrício vibrou com textos como o poema “Canalha” e a crônica “Infidelidade masculina” e envolveu o público numa aproximação muito peculiar, transmitindo sua poesia através de palavras simples e situações engraçadas que aproximam a literatura da realidade das pessoas, fazendo-as refletir sobre o que vivem e o que leem.


O organizador do evento, Geraldo Filho, Fabrício Carpinejar e Terezinha Scher:

Filipe Machado e Fabrício Carpinejar:

FELICA para crianças

Tenda para as crianças ouvirem, construirem e lerem histórias:




Tenda para as crianças ouvirem, construirem e lerem histórias:

Futebol e literatura




Futebol e literatura se encontraram no Teatro Rosário Fusco nesta quinta-feira (11/09/2009). Os palestrantes Geraldo Filho e Luciano de Andrade falaram sobre a relação entre suas duas paixões nacionais: o esporte e a prática da leitura.

Luciano, que fez seu mestrado sobre o tema, comentou sobre autores como Nelson Rodrigues, José Lins do Rêgo e Carlos Drummond de Andrade, que dedicaram vários poemas ao futebol. “Assim como a literatura, futebol também é arte. Nelson Rodrigues, por exemplo, conseguiu muito bem usar um olhar mais subjetivo sobre o esporte. O cruzamento entre essas artes gerou textos maravilhosos”.

Geraldo Filho falou sobre a paixão exposta claramente nos hinos e textos que têm como tema o futebol. “Os caderno de esportes são os mais lidos, porque o texto é envolvente e a gente lê com uma dupla paixão, o amor pelo texto e pelo esporte”, completou.

A palestra foi despojada, com um certo tom de conversa e conseguiu contagiar até aqueles que nunca imaginaram ver bola de futebol em letras rimadas.